segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

O Mestre Nasceu...

Ouve-se, ao longe, magnífica canção...

Rompendo a escuridão surge uma estrela...

A brisa leve espalha suave perfume no ar...

O Mestre nasceu!

O mundo precisa de paz...

A humanidade clama por justiça...

O homem se entristece, solitário e sem rumo...

O Mestre nasceu, trazendo notícias de um Deus justo e bom.

A humanidade tem sede de amor...

O mundo reclama fraternidade...

O homem se embrutece nas guerras...

O Mestre nasceu, e disse que é preciso amar o próximo como a si mesmo.

O homem contempla o céu e busca tesouros na Terra.

Quer a felicidade e se entrega às sensações passageiras.

Aspira ser livre e se prende a grilhões.

O Mestre nasceu, e falou dos caminhos que nos levam ao céu,

afagou com ternura os deserdados da Terra

e envolveu num abraço os sedentos de amor.

O ser humano cansado da luta e exaurido na dor tem sede de paz...

Procura um remanso seguro, mas esquece das lições que o Mestre deixou.

É preciso ter olhos de ver e ouvidos de ouvir...

O Mestre nasceu...

Como um sorriso na face da vida.

Como uma estrela desconhecida...

Como a beleza serena de Deus...

Nasceu o menino.

Como nasce o rio na fonte.

Como o sol por detrás do monte.

Nova esperança no mundo acendeu.

Como as causas que geram a vida.

Como a vida se enche de amor.

Como um plano do Criador.

A semear a sua força divina.

O Mestre nasceu!

Cantou a esperança, em poemas de luz...

Falou da justiça em versos de amor...

Ensinou a fraternidade com a força do exemplo...

Plantou diretrizes em sábias parábolas...

Falou de um Reino que não é daqui...

Enalteceu um Pai Nosso que é feito de amor.

Perdoou seus irmãos que o pregaram na cruz.

E espera até hoje quem o queira seguir...

O Mestre nasceu!

É Natal outra vez...

- Equipe de Redação do Momento Espírita, com base na música “O Mestre nasceu”, de autoria de Marco Lima –

(Ilustração: BOUGUEREAU, William-Adolphe – “L’innocence”)